Durante
anos, Portugal era conhecido pelos bebedores de vinho apenas por seu
grande e doce vinho fortificado, o Porto - os outros tipos de vinhos eram
produzidos apenas para exportação – vinhos nem branco nem tinto, nem doce, nem
seco, nem espumante ou não espumante – dos quais Mateus e Lancers eram os
principais no meio do século xx.
Entre os países produtores de vinhos, poucos no mundo ostentam a diversidade que há em Portugal. Indo do vinho verde aos encorpados do Douro e do Alentejo e passando pelos fortificados Madeira e Porto.
Entre os países produtores de vinhos, poucos no mundo ostentam a diversidade que há em Portugal. Indo do vinho verde aos encorpados do Douro e do Alentejo e passando pelos fortificados Madeira e Porto.
A grande revolução na indústria
vinícola portuguesa começou em 1986, com a adesão de Portugal à Comunidade
Econômica Europeia. Isso permitiu o ingresso de capital estrangeiro e muitos
investimentos foram feitos. As vinícolas se modernizaram, adotaram-se novas
técnicas de plantio, promoveu-se um estudo das variedades de uvas, para ver em
que condições melhor se adaptavam e investiu-se na formação dos enólogos. Como resultado, os vinhos melhoraram, subiram de patamar e hoje enfrentam
seus "rivais" em igualdade de condições.
O
Alentejo talvez tenha sido uma das últimas, entre as grandes regiões de Portugal, a despertar para a produção de
vinhos, mas quando o fez, foi em busca da qualidade. Tanto que hoje em dia é a
que apresenta a qualidade média mais elevada, quando comparada às demais
regiões. O nome da região já carrega certa dose
de poesia - Alentejo, ou além do rio Tejo para quem parte de Lisboa. Maior província
de Portugal é limitada ao norte pelo rio Tejo, a noroeste pela Estremadura, a
oeste pelo Oceano Atlântico, a leste pela fronteira com a Espanha e ao sul pelo
Algarve. A Chuva é pouca e as temperaturas
rotineiramente tão altas que a colheita começa na terceira semana de agosto.
Solos ricos e margosos são entremeados com granito e xisto, com quais a maioria
das vinhas combinam bem.
Os vinhos do Alentejo são feitos a partir das uvas Aragonês (Tempranillo), Trincadeira, Castelão, Alicante, Bouschet, Roupeiro e Antão Vaz, e apresentam características muito comuns, como: toque frutado, taninos presentes e teor
alcoólico elevado, por isso as harmonizações são diversas, que podem combinar
com uma simples pizza ou até mesmo carnes vermelhas grelhadas ou assadas.
Sugestão de Prato
Bife no churrasco com crosta de ervas
Rendimento:
10 porções
Crosta
de ervas
2
colheres (chá)/ 6g de alho picado
14g de salsa picada
170g
de farinha de rosca
170
de manteiga derretida
1
colher (chá)/ 5g de sal
½
colher (chá)/1g de pimenta- do- reino moída
Bifes
10
bifes de alcatra (284g cada)
1
colher (sopa)/15g de sal
1 ½ (chá)/3g de pimenta – do - reino
moída
1
colher (sopa)/9g de alho amassado
45
ml de óleo vegetal
360
ml de molho de churrasco
Molho
de churrasco
43g
de açúcar mascavo
4
½ colheres (chá)/ 9g de páprica
4 ½ colheres (chá)/ 9g de
pimenta-do-reino moída
4 ½ colheres (chá)/ 9g de mostarda em pó
1 colher (chá)/ 5g de sal
¾ de colher (chá)/ 1,5g de
pimenta-de-caiena
30 ml de molho inglês
240 ml de vinagre de vinho branco
720 ml de ketchup
60 ml de água
Coloque todos os ingredientes numa tigela
e misture bem. Ajuste o tempero com sal e pimenta-de-caiena se necessário.
1. Pré-aqueça a grelha ou a salamandra a
204ºC.
2. Combine todos os ingredientes para crosta
de ervas e misture bem.
3. Tempere os bifes com sal e a pimenta,
esfregue o alho e pincele ligeiramente com óleo.
4. Coloque o lado de melhor aparência dos
bifes virado para baixo, nas grades da grelha ou para cima na salamandra.
Grelhe sem mexer, por 2 minutos.
5. Vire os bifes e termine o cozimento
até o ponto desejado.
6. Cubra os bifes com a crosta de ervas e
doure na salamandra. Sirva imediatamente. Se desejar, acompanhe com o molho de
churrasco.