quarta-feira, 13 de julho de 2011

Creme de Abóbora

Continuando nossa conversa sobre as sopinhas de inverno, vou falar agora sobre o Creme de Abóbora. Esta sopa de delicado sabor, que os italianos chamam de "crema di zucca", harmoniza com... Bem, este é o problema: eu  não encontrei nenhuma dica de harmonização em minhas pesquisas, me desculpem. Mas, que tal um desafio? Abaixo transcrevi uma receita e aguardo sugestões suas, nossos amigos leitores, depois de fazerem e provarem a receita nos enviem sua dica de harmonização, ou mesmo de "não-harmonização".
O que descobri pesquisando sobre este creminho foram algumas curiosidades sobre a abóbora. Primeiro, você sabia que a abóbora pertence a mesma família da melancia, melão, chuchu e pepino e fazia parte da base da alimentação das civilizações Asteca, Inca e Maia? Ela reduz o risco de anemia, é bom para o fígado e combate náuseas em geral.
Fazendo tão bem para a saúde, esquentando nossos dias frios e ainda sendo tão gostoso, recomendo preparar e comer esse delicioso creminho. Aí vai a receita:




Ingredientes:
- 500g abóbora cortada em cubos
- 1 e 1/2 tablete de caldo de carne
- 500 ml água
- 4 colheres (sopa) azeite
- 1 cebola picada
- 1 colher (sopa) alho amassado
- 1/2 lata creme de leite
- Sal a gosto

Acompanhamentos: carne seca desfiada, croutons e salsinha picada

Modo de Preparo:
Cozinhe a abóbora na água com os tabletes de caldo de carne. Retire a abóbora e reserve o caldo do cozimento. Numa panela, coloque o azeite e amoleça a cebola e o alho. Junte a abóbora cozida e refogue. Desligue o fogo, adicione o creme de leite, bata no liquidificador com a água do cozimento da abóbora e acerte o sal. Sirva com carne seca desfiada, croutons e polvilhe salsinha picada.


Bom apetite e até próxima!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Dicas de Harmonização no Inverno: Caldo Verde e Vinho

Com este frio, o bom mesmo é ficar debaixo do cobertor com uma cumbuquinha de sopa ou creme bem quentinho e um bom vinhozinho para acompanhar. Pensando nisso, escreverei sobre 6 sopinhas que nossa  equipe escolheu como favoritas, e suas possíveis harmonizações com os vinhos Zahil.
Vou falar neste post sobre o famoso Caldo Verde. Esta é uma sopa tipicamente portuguesa, mais especificamente da região do Minho (norte de Portugal), sendo provavelmente a sopa portuguesa mais famosa e usualmente servida como entrada ou na ceia.
Este caldo é feito com couve galega, e a degustação minhota típica é feita em tigelas de barro, regada com fio de azeite, acompanhada de rodelas de chouriço e uma fatia de broa de milho.
Caracteriza-se por aroma levemente herbáceo e corpo leve, assim sendo, precisamos de vinhos levemente frutados e especiados de corpo médio, como os vinhos do Dão, como nosso elegante Duque de Viseu (R$51).
Outra sugestão, um pouco mais difícil de conseguir é acompanhar com o Vinho Verde tinto, que também é da região do Minho ou com os frutados e aromáticos tintos do Alentejo como nosso Vinha do Monte (R$49), só tomando cuidado para não escolher os muito alcoólicos.
Caso sua preferência seja pelos brancos, sugiro os brancos herbáceos da Bairradas ou Chardonnays acarvalhados do Novo Mundo.
E para estimular ainda mais seu paladar, aí vai uma receita deliciosa de Caldo Verde:

Ingredientes:
- 6 colheres (sopa) de azeite extra virgem;
- 1 Kg de batatas descascadas e cortadas em pedaços;
- 1 maço de couve picado bem fininho;
- 1 paio cortado em rodelas;
- 4 dentes de alho inteiros;
- sal a gosto.

Modo de Preparo:
Coloque numa panela grande o azeite e os dentes de alho e frite até dourar. Desligue o fogo e deixe esfriar. Adicione 2,5 litros de água fria e o sal, deixe ferver. Adicione as batatas e deixe cozer até ficarem bem macias. Desligue o fogo e deixe amornar. Bata tudo no liquidificador e volte a sopa à panela e espere ferver novamente. Enquanto isso, frite levemente o paio e reserve.
Com a sopa fervendo adicione a couve e o paio e deixe cozer por uns dois minutos com a panela destampada (esse é o "segredinho" para a couve não perder sua cor).
Desligue o fogo e sirva com a broa de milho, torradas ou pão preto.

Bom apetite!

Harmonização: Fondue e Vinho Zahil

Com o inverno, que chegou oficialmente, posso falar de um prato para nos deliciarmos à mesa: o fondue.
Temos diversas combinações de cremes e acompanhamentos, mas os mais comuns são mesmo os de queijo, carne e chocolate; e como harmonizar esses fondues com nossos maravilhosos vinhos?
Aqui, vou dar dicas de vinhos que vão combinar perfeitamente com cada tipo de fondue ou, pelo menos, não vão atrapalhar.
Vamos começar com o fondue de queijo. Podemos combiná-lo com o Portillo Chardonnay (Arg. - R$29) que tem aromas frutados, textura untuosa e bom volume. Também fica ótimo com o nosso chileno Domaine Conté Reserva Chardonnay (R$52), um vinho elegante e agradável, com volume e boa acidez e a combinação dos aromas da barrica com as frutas tropicais cítricas. Temos também o Salentein Chardonnay (Arg. - R$61) com boa acidez e frescor mas também um vinho com bom volume. Vejam que para o fondue de queijo indiquei sempre um chardonnay do Novo Mundo, com estágio em barrica de carvalho que traz mais complexidade ao vinho.
Agora se você é daqueles que não dispensa o vinho tinto você pode escolher algum tinto leve e, desta vez, sem passagem por madeira. O Portillo Merlot (Arg - R$29) é frutado e com notas de especiarias e, principalmente possui taninos muito macios. Como outra opção de tinto leve você poderia harmonizar seu fondue de queijo com o Les Salices Pinot Noir (Fr - R$55), delicado e com aromas florais e frutados, fresco, refinado e sem excessos.
O fondue de carne, feito à base de filé mignon, exige um vinho tinto delicado e elegante. Sugiro três opções, de vinhos tintos leve a levemente encorpado, frutado e com taninos macios. Do Novo Mundo, o nosso Trumpeter Malbec/ Syrah (Arg - R$45) que é um vinho sedoso, frutado e com bom aporte dos aromas das barricas. O Português Esteva (R$44) o vinho de entrada da Casa Ferreirinha - mesmo produtor do Barca Velha - é um vinho jovem, rico em aroma frutado e toques florais. Para aqueles que apreciam vinhos mais encorpados, sugiro o Rutini Cabernet/ Merlot (Arg - R$66), delicado e elegante, com fruta e madeira bem combinados.
Já o fondue de chocolate pode ser harmonizado com um vinho do Porto ou Madeira. O nosso Porto Offley Ruby (R$62) jovem, frutado e acessível seria uma ótima pedida. E, como vinho madeira o Henriques & Henriques Full Rich 5 Years (R$68) que, com 5 anos de amadurecimento ganha complexidade, persistência e estrutura, com toques frutados cítricos e caramelo com certeza valorizaria ainda mais sua sobremesa.


Bem, depois dessas dicas de harmonizações com fondue desejo a todos um maravilhoso inverno regado a ótimos vinhos e boa comida. Saúde e bom apetite!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Zahil Santos na imprensa - Jornal Vicentino

Recebemos a visita do Jornal Vicentino em nossa loja na semana passada, para uma entrevista sobre o consumo de vinho no Brasil e na baixada santista. Fiscamos muito gratos pela presença da imprensa local que vem observando o interesse geral da população pelo vinho, especialmente com a chegada do inverno.
Murilo procurou simplificar o consumo da bebida de maneira a desmistificar o serviço do vinho, desde a armazenagem até a temperartura para o consumo.
O mais importante para se consumir adequadaemente um vinho é gostar e saber apreciar. Da nossa parte, estamos sempre dispostos a ajudar na seleção do vinho que irá mais agradar ao paladar de cada um e passar as informações necessárias para que o prazer do consumo seja maior.
Vejam a reportagem na íntegra no link abaixo.

http://www.jornalvicentino.com.br/home/2011/06/04/vinhoum-estilo-de-vida/

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Degustação Vinhos Catalunha

No dia 24 de maio tivemos uma degustação em nossa loja dos vinhos Castillo Perelada, nosso produtor espanhol da regisão da Catalunha. Patrice Lesclaux, o diretor da vinícola, esteve em nossa loja na última terça-feira e, com seu português fluente encantou a todos pela simplicidade e simpatia. Degustamos sua Cava Rosada (R$88), um vinho apreciado nas nas mesas de grande personalidades mundiais como Salvador Dali, produzido a partir de variedades autóctones: Macabeo, Xare-lo, Parellada, Garnacha, Trepat e monastrel. O vinho 5 Fincas (R$119), um corte de Merlot, Garnatxa, Cabernet Sauvignon, Tempranillo e Cabernet Franc, de 5 vinhedos diferentes surpreendeu pelos aromas frutados. Finca Malaveina (R$185), produzido no vinhedo argiloso do mesmo nome, é um corte de Merlot, Cabernet Sauvignon, Syrah e Garnatxa, estagia 14 meses em barricas de carvalho, resultando num vinho intenso e com fruta marcante. Produzido a partir de vinhedos de 90 anos de idade em solo arenoso e cheio de pedras, Finca La Garriga (R$185) apresenta grande concentração e surpreende pelo frescor (100% Cariñena). Finalmente, degustamos Finca Espolla (R$195), o grande sucesso da noite a base de Monastrel (Mouvèdre) e Syrah, é produzido no vinhedo de solo escuro e cheio de pedras, extremamente aromático e muito marcado pelo caráter mineral e floral.
Agradecemos a todos que participaram e colaboraram para o incrível sucesso de mais um evento Zahil Santos. Abaixo as fotos do evento (obrigada Mário!).









quarta-feira, 25 de maio de 2011

Vinhos Catalães - mapeando as D. O. e seus vinhos

Cada catalão consome por ano 13,1 litros de vinho, principalmente tinto, sendo assim são os maiores consumidores do mundo.
A Catalunha se divide em 11 principais regiões para produzir seus vinhos; a mais famosa é a D.O. Cava.
As Cavas são produzidas com as uvas xarel-lo, parellada e maccabeo mas a chardonnay também está ficando popular. Estão em segundo lugar no ranking da produção mundial de espumantes, só ficando atrás dos Champagnes.
Voltando às regiões, na D.O. Penedès tradicionalmente se produzem vinhos brancos, mas os tintos já estão aparecendo. São usadas as uvas tintas tempranillo, grenache, monastrel, carignan, cabernet sauvignon e samsó, também são autorizadas a cabernet franc, merlot e pinot noir; entre as uvas brancas estão a parellada, xarel-lo, maccabeo e subirat-parent e também a chardonnay e sauvignon blanc.
A D.O. Priorato quase desapareceu há vinte anos e agora ressurge acima de toda a Espanha, pois é onde está alguns dos vinhos tintos de mais classe e mais caros do mundo. Vinhos encorpados e ricos com um caráter mineral difícil de alcançar, produzidos com cariñena e garnacha. Em 2003, virou D.O.C. usando as uvas garnacha (tanto a tinta quanto a branca) e a cariñena. Também são cultivadas as uvas cabernet sauvignon, merlot, syrah e pinot noir.
Também existe a D.O. Montsant, região novíssima que era uma sub-região de Terragona e fica em torno da D.O. Priorato. O principal vinho produzido é tinto, mas não são exatamente iguais à sua vizinha e os preços são muito mais amigáveis.
A D.O. Allela produz vinhos brancos refrescantes, geralmente com Pansa Blanca apesar de também estarem presentes Sauvignon Blanc e Chardonnay.
Com grande variedade de vinhos, sendo a maioria com boa reputação e preços razoáveis, a D.O. Costers del Segre é fascinante. As uvas utilizadas nessa região são as tintas tempranillo, cabernet sauvignon, merlot, pinot noir, monastrel, garnacha e cariñena e as brancas chardonnay, garnacha blanca, maccabeo, xarel-lo e parellada.
Menos expressivas existem ainda as D.O. Terragona, Terra Alta, Conca de Barbera e Pla de Bages.
A D.O. Empordà - Costa Brava é uma das regiões de onde a Zahil importa vinhos, como a nossa linha Castillo Perelada; essa região anteriormente produzia rosés bem simples mas agora está sendo reconhecida pelos tintos excelentes e com estilo moderno (http://www.castilloperellada.com/).
E finalmente, englobando todas existe a D.O. Catalunya que inclui todas as D.O.s anteriores para simplificar e não confundir os clientes.


Texto produzido baseado em matérias dos sites: http://comida.ig.com.br/pelomundo/espanha/catalunha/m1237704500767.html e
http://wine-st.blogspot.com/2010/06/vinhos-da-catalunia.html

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Zahil na Prazeres da Mesa - maio 2011

Na edição 83 ano 8 da Revista Prazeres da Mesa os vinhos Zahil foram citados em diferentes matérias.
Abrindo o caderno de vinhos, na matéria "Dia Mundial da Malbec", o nosso Primus Malbec (Salentein, R$195) foi citado como um dos malbecs que valem a pena. Na matéria, Horst Kissmann nos esclarece que a malbec chegou à Argentina pelas mãos do agrônomo francês Michel Aimé Pouget, e que atualmente é cultivada em todas as regiões vitivinícolas desse país. O brasileiros são o 3º maior comprador de vinhos argentinos do mundo.  
Didú Russo escreveu sobre uma avaliação de vinhos brancos de uvas autóctones europeus, exceto Chardonnay e Sauvignon Blanc. A Confraria dos Sommeliers degustou às cegas avaliou vinhos de castas brancas pouco conhecidas no Brasil, uma país que apesar do clima tropical apresenta baixo consumo desse tipo de vinho. O Trimbach Riesling (R$101) foi citado como uma boa opção de compra, com 84 pontos.
Reunidos no Barbacoa, uma churrascaria paulista com bom serviço de vinho, o júri avaliou 12 vinhos bordalezes produzidos com Cabernet Franc, a casta francesa que se adaptou muito bem em diferentes países. Nesta avaliação o nosso Bourgueil La Coudraye (Loire - R$95) recebeu 88 pontos, sendo considerado ótimo.
Na matéria de Ricardo Castillo, sobre a Vinitaly 2011 - Feira de vinhos italianos de Verona - o crítico focou suas análises em produtores já conhecidos no Brasil e no Barolo 2007, uma vez que a dimensão da feira tornava impossível uma avaliação mais ampla de todos os produtores. Nosso produtor de destaque foi Michelle Chiarlo, do Piemonte, considerado por Castillo, "um dos mestres do Barolo". O Barolo Tortoniano 2007 (R$ 285) foi classificado com 87 pontos, considerado bem equilibrado, cheio de frescor intenso e com final longo. Ao outro Barolo, Cerequio 2007 (R$475), Castillo atribuiu 94 pontos e o considerou "grandioso, elegante, repleto de frescor e com taninos potentes, que preveem um longo envelhecimento".


sábado, 14 de maio de 2011

Espanha: Muito mais do que Cava

Um dos principais produtos agrícolas espanhóis é o vinho mas apesar disso somente agora o produto e suas uvas autóctones têm recebido reconhecimento internacional. A Espanha tem mais terra com vinhedos do que qualquer outro país, isso porque o solo muito seco não suporta muitas vinhas e, então, as mudas são plantadas distantes umas das outras.

Dentre as regiões produtoras destacamos a Catalunha, que além da produção vinícola é o primeiro destino turístico da Espanha, especialmente a badalada Barcelona. Os vinhedos se estendem desde a costa quente do Mediterrâneo até altitudes onde o frio é um fator de qualidade útil, produzindo assim, uma ampla gama de estilos de vinhos, desde o mais refinado frizante ao mais rico dos xaropes. A região catalã, com seu clima mediterrâneo caracterizado por altas temperaturas no verão e invernos úmidos é a principal produtora da Cava, espumante espanhol feito como o Champagne, pelo método champenoise. Em 1999 foi introduzida a D.O. Catalunya, que abrange todas as regiões catalãs e aprova misturas entre elas; antes disso a apelação para vinhos não-espumantes mais importante era Penedès, muito restrita. Outra importante D.O. catalã é Empordà, mais ao norte da Catalunha, antes conhecida apenas por seu rosado turístico produzido com a uva Cariñena e que hoje oferece uma excelente gama de misturas, tanto de tintos como brancos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Zahil: Expovinis 2011

Estive na Expovinis 2011, que apesar de não estarmos com stand, tínhamos presentes na feira três produtores (dois deles novos).

Começo falando da vinícola portuguesa Henriques e Henriques, que já está conosco desde o ano passado. Fomos recebidos com muito carinho pelo diretor Humberto. Degustamos seus vinhos e estudamos ações para aumentarmos a divulgação dos vinhos fortificados, ainda pouco conhecidos e degustados no Brasil. Em breve teremos novidades.

Participamos de uma degustação de vinhos Chilenos na Wine of Chile, e nosso Aquitania Cabernet Sauvignon (R$49) surge como uma verdadeira jóia, pois entre todos os Cabernet que provamos sem duvida o Aquitania se destacaria. Seguimos a degustar e tivemos a oportunidade de experimentar dois vinhos do nosso novo produtor Chileno, a BODEGA VOLCANES DE CHILE; o primeiro um Pinot Noir que se aprovado por Jorge Luck poderá engrossar a nossa linha de Chilenos, e o outro - com chegada prevista para julho - com o nome do vulcão PARINACOTA (R$98) corte de Carignan e Syrah se mostrou intenso, elegante e com taninos finos, vem aí com certeza mais um grande sucesso de vendas para a Zahil.

Finalizamos a visita aos nossos parceiros no stand do Château Ferry Lacombe (Provence-Bandol), onde fomos recebidos pelo proprietário da vinícola o francês Michel Pinot que com seu português fluente (adquirido quando trabalhou na rede Carrefour na Brasil) nos apresentou três dos quatro vinhos que importaremos, sendo eles os Rosés Haedus (R$57) e Cascaï (R$118) e o branco Haedus (R$57). Destaque para todos os vinhos, e para a simpatia de Michel.

Para mim a feira também vale para me reencontrar com amigos que infelizmente só encontramos uma vez por ano.

Abraço a todos
Murilo

sábado, 7 de maio de 2011

Zahil & ACausa Wine 2011

Estivemos participando da segunda edição do ACausa Wine no último dia 04, na Piccola Forneria. O evento repetiu o sucesso do ano passado e estava completamente lotado. Ao todo, além da Zahil, o evento contou com mais 17 importadores e 6 vinícolas nacionais, cada um possibilitando a degustação de 5 diferentes vinhos. Toda a renda foi revertida para a ONG ACausa.
Degustamos dois brancos do Novo Mundo: da argentina o Salentein Chardonnay (R$61), surpreendentemente fresco, mineral e elegante e, da Nova Zelândia o vinho branco mais elogiado da feira, Framingham Sauvignon Blanc (R$95) intenso e equilibrado.
Tintos selecionamos dois portugueses da renomada Casa Ferreirinha, produtora do ícone Barca Velha, o Esteva (R$44) e o Vinha Grande (R$88) - ambos em promoção este mês (25% desc). Também em promoção este mês, degustamos nosso elegante Juan Carrau Tannat Reserva (R$52). Numa linha moderna de produção de Malbec, selecionamos o Gran Malbec (R$85) da vinícola Flechas de Los Andes , uma parceria de Rothschild e Dassault, e consultoria de Michel Rolland, um vinho com grande concentração e macio e longo tmepo de guarda. Finalmente, pôde ser degustado o 3 Fincas (Castillo & Perelada) (R$66), um vinho espanhol da região de Catalunha, uma região que têm recebido destaque na produção de vinhos, e esse em especial, é produzido por três variedades de uva - Carignan, Grenache e Cabernet Sauvignon - de três vinhedos diferentes para ganhar complexidade.
Agradecemos a todos que visitaram nossa bancada e estamos à dispoção para quaisquer esclarecimentos.

Lembramos ainda que no próximo dia 24 de maio, estaremos recebendo a visita de Patrice Lesclaux, diretor da vinícola Castillo & Perellada, e poderemos degustar seus melhores vinhos.

Um abraço a todos
Paula  

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Zahil entre Amigos por chef Eudes Assis

Tivemos o imenso prazer de receber em nossa loja Zahil Santos o brilhante chef Eudes Assis, em nosso terceiro jantar harmonizado Zahil entre Amigos. Contamos com a ajuda de cinco alunos de gastronomia da Unimonte que chegaram às 10h para iniciarem os preparativos para o jantar.

 



 Os convidados foram recepcionados com Champagne Drappier Carte D'Or (R$185), refrescante e intensa, uma delícia! Como aperitivo vieira flambada na cachaça com creme de taioba e caviar de pimenta biquinho foi servida dentro de uma concha como se fosse uma pérola (foto abaixo), este foi acompanhado pelo vinho branco italiano Roero Arneis do produtor Michele Chiarlo (R$97).

Em seguida, foi servida a entrada: Creme de palmito pupunha com lagostins ao Jerez. O creme tinha um sabor incrível de palmito e o lagostin estava perfeito, o vinho foi o mesmo do aperitivo.

Como primeiro prato, Eudes preparou uma "obra de arte" formada por Cambucu ao molho de caju com cuzcuz de camarão e chips de inhame, acompanhado pelo alsaciano Pinot Gris do Ostertag (R$250), uma especialidade do produtor. 

Para limpar o paladar servimos sorbet de limão com confit de limão siciliano e espumante Veuve Paul Bur Brut (R$49).

O segundo prato, um carré de cordeiro marinado no hortelã com molho de jabuticaba e nhoque de cará  foi acompanhado por dois vinhos: o uruguaio Amat Tannat (R$122) e o chileno Domus Aurea (R$208).

Finalmente e para fechar com chave de ouro, como sobremesa foi servido suflê de banana com caramelo de laranja, sorvete de creme e renda de amêndoas, acompanhado pelo sauternes Le Dauphin de Guiraud (R$118).
 
 
Os pratos estavam incrivelmente saborosos, ressaltando o sabor de cada ingrediente, além da apresentação impecável. Os vinhos acompanharam muito bem cada prato, fazendo uma bela companhia à refinada porém, típica culinária caiçara do chef.

sábado, 16 de abril de 2011

Uma degustação em Ilhabela - por Murilo

No dia 06 de abril, iniciamos uma série de degustações que faremos em Ilhabela este ano, e começamos em grande estilo.
Alem dos vinhos da Zahil contamos com a apresentação do Buffet Marakuthai, feito pela talentosa chef Aline, que em breve fará nosso já bem sucedido “Zahil Entre Amigos”.
Rejane recepcionou os convidados com toda sua alegria e simpatia, e logo demos inicio ao encontro que teve a presença de donos de restaurantes, hotéis e organizadoras de casamento. Foi uma grande oportunidade para conhecer e ouvir opiniões, e para entendermos um pouco mais as carências e necessidades de cada cliente.  A grande necessidade de todos os restaurantes e hotéis ainda é o treinamento da brigada no serviço do, vinho. Levaremos este assunto à frente para, junto com os restaurantes, melhorarmos este serviço.
Os vinhos degustados na noite foram: Cepas Nobles Sauvignon Blanc (uruguaio) que na opinião de alguns ficou muito bom com o ceviche; Duque de Viseu  (português) que surpreendeu a todos; e o último branco da noite foi o Salentein Chardonnay (argentino), o grande sucesso deste verão para a Zahil Santos.
Continuamos com os tintos, iniciando pelo Les Salices Pinot Noir (francês) onde agradamos em cheio a futura Sommelier Karina Manzoli que deixara Ilhabela nesta segunda-feira rumo a Itália para continuar seu curso na Assoziacione Italiana de Sommeliers, na cidade de Lucca. Seguimos com o 3 Fincas (espanhol), que novamente fez sucesso com a maioria dos convidados pela sua mistura de uvas ainda desconhecidas da maioria: Carinhã, Granatcha, Cabernet Sauvignon e Merlot.
Terminamos com o excelente Gran Malbec (argentina) produzido por uma vinícola formada pela união das famílias Rothschild e Dassault, com a consultoria de Michel Rolland, apresenta grande concentração e tem taninos macios e muita fruta.
Agradeço a presença de todos e o apoio do Marakuthai, Rejane, Aline, Rita, Claudia, e equipe.

Um abraço
Murilo

sábado, 2 de abril de 2011

Zahil Entre Amigos por Fernanda Barreiros

Inauguramos a série de eventos programados para este ano em nossa loja no último dia 24, com o jantar harmonizado "Zahil entre Amigos".  A jovem e talentosa chef Deborah Torci preparou uma seqüência de pratos que foram brilhantemente harmonizados por vinhos selecionados pelo Murilo.
Os convidados foram recepcionados com o espumante francês Veuve Paul Bur Brut (R$49), leve e fresco. E o jantar começou por um amuse bouche de salmão acompanhado por ovas e dill servido com o Rueda  Verdejo dos Hermanos Lurton (R$65) que com sua maravilhosa “citricidade” e frescor foi uma ótima combinação com o salmão, ressaltando o sabor das ovas.
Seguiu-se o jantar por duas entradas servidas sequencialmente: camarão ao chutney de manga  e Ahi Tuna (lombo de atum em crosta de gergelim com mix de folhas e molho oriental). As entradas puderam ser harmonizadas por dois vinhos da vinícola alsaciana Trimbach Riesling (R$101) e Gewürztraminer (R$125). O primeiro bem mineral, com acidez equilibrada e um bom frescor equilibrou a doçura do chutney; e o segundo, o Gewürztraminer com sua típica característica floral contrastou com o forte sabor do atum promovendo uma sensação de realce dos aromas do vinho.
Com o prato principal, Pato estilo Pequim (acompanhado de laranja e vagem francesa), foi servido o chileno Sol de Sol Pinot Noir (R$155) que mostrou-se uma boa opção para aqueles que preferem vinhos tintos para acompanhar pratos onde o ideal seria o branco
.
E no final, fechamos com uma maravilhosa sobremesa que faz qualquer um sair da dieta sem culpa, era o Chocolat Passion, uma torre de mousse de chocolate, sorvete de maracujá, crocante de chocolate e sembei (ma-ra-vi-lho-so), acompanhado de nosso vinho Madeira Full Rich 5 anos (R$68) com aroma e sabor de caramelo, quente e meladinho.
Foi uma noite descontraída e charmosa para amigos que apreciam uma boa comida e bons vinhos.
Para quem veio agradecemos o carinho que transformou a noite em um momento tão agradável e divertido. E para quem não veio, antecipe sua reserva, pois o próximo será no dia 13 de abril.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Uma degustação em Juquey por Murilo

Olá Amigos,

Esta semana estive em Juquey para uma degustação com os donos de restaurantes e a brigada de Maresias, Camburi e Juquey. Foi uma noite muito agradável, colocamos assuntos em discussão que interessavam a todos e que tenho certeza nos ajudará a desenvolver ainda mais a venda de vinhos nesta região, que tem alguns dos melhores restaurantes do litoral.

Para esta primeira, de um total de 8 degustações que iremos fazer na região, provamos os seguintes rótulos: do Uruguai um Sauvignon Blanc da vinícola Carrau, o que tem sido um sucesso neste verão extremamente quente, refrescante com boa acidez, agradou a todos. Seguimos para o segundo maior sucesso deste verão: o Salentein Chardonnay 2009 (R$61) que, nesta safra, deu um salto de qualidade que impressionou a todos, mesmo passando 10 meses por madeira ela aparece com extrema delicadeza, mostrando mais seu frescor e seus aromas. Entramos nos tintos com o Barbera d’Asti de Michele Chiarlo (R$79) e aí dividimos um pouco os participantes entre os que gostam ou não deste estilo que a mim me agrada muito, e é um dos preferidos quando faço a opção de um tinto no verão. Partimos, então, para a primeira novidade da noite um vinho que recebemos no final do ano na importadora: o 3 Fincas (R$66) da vinícola Castillo Perelada, um vinho Catalão resultante da combinação das uvas Carinhã 35%, Granatcha Tinta 30%, Cabernet 25% e Merlot 10%, impressionou boa parte dos convidados, vinho extremamente equilibrado dosando madeira, acidez e taninos com perfeição, mostrando ainda muita fruta. Do Chile provamos ainda outra novidade, da vinícola Quebrada de Macul, o Alba de Domus (R$108) começou com sensações diferentes, para alguns o vinho parecia muito novo (meu caso) para outros demonstrava uma certa evolução, mas com taninos desequilibrados, com um pouco de tempo na taça o vinho mostrou toda elegância com aromas delicados e boa persistência. Terminamos com o Nivole (Michele Chiarlo) (R$64) um vinho de sobremesa do Piemonte da uva Moscato é de uma delicada doçura, cítrico e com uma leve perlage, muito bom até para mim que não tem paixão por vinhos de sobremesa.

Finalizo com o meu sincero agradecimento a todos que participaram e em especial para o pessoal do Bistro Juquey: Deise, Franklin, Mariana, João e Renato pela acolhida em seu charmoso restaurante.
Até a próxima,

Murilo

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Degustação às Cegas: Chardonnay por Fernanda

 Este foi o tema escolhido para nossa última degustação (quinta-feira, 17) aqui na loja, pela primeira vez às cegas.
 Foram seis vinhos escolhidos de diferentes países e regiões: Salentein Reserve (R$61) e Rutini (R$66)(Mendoza, Argentina), Baroness Nadine (Paarl, África do Sul - R$158 ), Sol de Sol (Vale do Malleco, Chile - R$155), Roux Pouilly Fuissé (Borgonha, França - ) e Brocard Vau de Vey Chablis Premier Cru (Chablis, França - R$170).
 Os convidados adoraram a idéia de ter sido "às cegas", por ser mais divertido e que aguçava o paladar e a mente, impedindo os pré-conceitos por qualquer um dos vinhos. Num clima de total descontração, característico de nossa loja, tudo acabou sendo um agradável bate-papo onde alguns acertavam quais vinhos eram e outros tinham certeza que era um mas na realidade era outro; muito interessante.
 O vinho eleito como o melhor da noite pela maioria foi o Brocard Vau de Vey (R$170), como era de se esperar. Para grande surpresa, a estrela da noite foi o Salentein pelo ótimo custo-benefício (R$61), considerado o segundo colocado. Seu aroma fresco com um leve toque de anís estrelado faz com que seja muito prazeroso apreciá-lo numa dessas tardes quentes; na boca é cítrico com um leve amadeirado de fundo e uma pimenta ardidinha que o deixa mais fresco ainda.
 Foi uma noite, no mínimo, de muito prazer e aprendizado, pelo menos para mim, nova funcionária da Zahil. Falando nisso, meu nome é Fernanda e estou iniciando minha colaboração neste blog, muito prazer!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vinhos especiais para o verão por Paula

Neste verão de 40ºC muita gente não quer nem pensar em abrir uma garrafa de vinho. Mas, a bebida, especialmente o espumante e os brancos, pode ser uma ótima e resfrescante opção.
Prefira os vinhos brancos jovens, leves, sem madeira em excesso e com acidez fresca. A acidez é que torna a bebida refrescante. 
Murilo Rodrigues, proprietário da Zahil Santos, destaca os vinhos das uvas Viognier, Melon de Bourgogne, Roero e Cortese, além da tradicional Sauvignon Blanc. Viognier, que tem seu ápice na região do Rhône (frança), mas que encontrou no sul da França equilíbrio entre preço e qualidade, produz vinhos aromáticos, untuosos e frescos. "Outra variedade francesa interessante é a Melon de Bourgogne cultivada na região do Loire, que resulta em brancos frescos, cítricos que acompanham perfeitamente ostras". Da Itália as uvas Piemontesas Roero e Cortese, sendo esta a responsável pelos ainda pouco conhecidos Gavi, aromático e mineral.
Porém, como o consumo de vinhos brancos no Brasil, mesmo com esse calor fica em torno de 35 % e os tintos 65 %, Murilo sugere as variedades Italianas Dolceto e Barbera e os elegantes Pinot Noir para os amantes de vinhos tintos.
E para aqueles que se intimidarão em levar uma finíssima taça de cristal para a piscina, a Spiegelau, fabricante de cristais, possui uma linha sem hastes, para piquenique e viagens de barco. Os copos mantém a boa aeração e permitem captar aromas, são delicados e elegantes, tndo ainda a vantagem de não quebrarem a haste com um movimento mais brusco.